
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Assédio Moral no Trabalho: Previna-se!

O assédio moral no trabalho caracteriza-se por ser uma perseguição ofensiva sistemática capaz de resultar em danos físicos, psíquicos e morais, realizada por uma ou mais pessoas e que faz com que a vítima se sinta humilhada e constrangida. Esta prática tem sido corriqueira nas empresas e, muitas das vezes, o profissional nem percebe que está sendo vítima e, se percebe, não denuncia por medo de perder o emprego.
Mas ao contrário do que muitos imaginam, o assédio moral não ocorre somente no nível vertical (superior-subordinado). Pelo contrário, a coação pode acontecer também de forma horizontal (entre indivíduos de um mesmo nível hierárquico), descendente (quando da omissão de um superior diante de uma agressão) e raramente de forma ascendente (subordinado-superior). Dessa forma, podemos concluir que o assédio pode tomar várias dimensões: individual, coletivo, grupal, divisional e setorial.
Mas como saber se o profissional está sendo vítima de assédio moral no trabalho? Esta prática pode ser identificada através de atitudes específicas como:
- Hostilidade, humilhação, desvalorização repetitiva do profissional diante do grupo;
- O profissional passa a não participar das decisões coletivas;
- Desestabilização, perda da auto-estima e fragilização da vítima.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho - OIT, o assédio moral no trabalho é um fenômeno internacional que tende a se agravar como consequência do que se afirma ser o "mal estar da globalização" proveniente das mudanças bruscas nas relações de trabalho, da diminução dos postos de trabalho e da busca incansável por competitividade.
Uma vez que o indivíduo se reconhece como vítima desse tipo de violência, algumas ações podem ser tomadas como forma de combatê-la:
- Deixar a passividade de lado e romper o silêncio, comunicando o fato ocorrido;
- Fazer anotações diárias sobre as práticas de assédio, identificando hora, local e forma de coação;
- Juntar provas materiais como emails e gravação, por exemplo;
- Unir-se aos companheiros de trabalho contra a agressão;
- Comunicar o sindicato.
Conheça mais sobre o assunto:
http://www.assediomoral.org/
http://www.assediomoral.net/
http://www.prt12.mpt.gov.br/prt/cartilha/cartilha.pdf
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Dica de leitura: Gestão Estratégica de Pessoas

sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Capacidades dinâmicas: um breve conceito

Capacidades dinâmicas - ou dymamic capabilities - é uma abordagem estratégica que representa a capacidade que uma empresa possui e que a torna capaz de integrar, construir e reconfigurar suas competências internas e externas a fim de responder rapidamente às mudanças do atual ambiente de negócios. Representam, resumidamente, a forma como as organizações alcançam práticas inovadoras capazes de garantir market share e de atingir vantagem competitiva sustentável.
Esta abordagem enfatiza o aprimoramento das capacidades de gestão de difícil imitação pela concorrência, assim como a promoção de uma organização voltada para a aprendizagem contínua através da interação e do intercâmbio de conhecimentos e experiências entre as diferentes áreas presentes na organização.
Além disso, a capacidade dinâmica é a utilização sistemática das competências internas para responder às exigências do ambiente externo, renovando-as de acordo com as mudanças tecnológicas e competitivas impostas pelo atual ambiente de negócios. A visão macro presente neste conceito, permite às organizações a visualização completa da dinâmica corporativa. Esta visualização é que faz com que as organizações se adaptem facilmente ao novo contexto de negócios e identifiquem os recursos e as competências capazes de promover a criação de riquezas e a geração de vantagem competitiva sustentável.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Seleção por Competências: em busca dos melhores

A Gestão por Competência desenvolvida pelas organizações tem feito com que os processos de captação de profissionais passem por profundas transformações. As antigas práticas realizadas através de testes e dinâmicas de grupo mostram-se interessantes, porém são insatisfatórias quando o que se quer analisar são as competências individuais e a capacidade de entrega dos candidatos. Em suma, a seleção por competências é a expressão corrente quando se quer trabalhar uma oportunidade de trabalho, já que consegue avaliar pessoas de forma objetiva.
Carvalho, Passos e Saraiva¹ (2008,p.53) definem seleção por competência como sendo "[...] o processo de escolha de candidatos baseado nas competências organizacionais e na definição de indicadores das competências funcionais". Em outras palavras, busca-se identificar nos candidatos de um determinado processo seletivo aquelas competências que darão suporte estratégico às competências corporativas.
Esta afirmação é muito relevante na medida em que se torna importante esclarecer que para cada organização há uma lista de competências a ser considerada, o que justifica o fato de que um candidato pode ser classificado em uma determinada empresa e em outra ser desclassificado por não apresentar o perfil desejado.
Encontrar as pessoas certas para comporem de forma estratégica a equipe organizacional tem sido uma tarefa muito difícil tanto para as consultorias especializadas na captação de talentos que procuram dentre os candidatos o mais competente, quanto para as organizações, que precisam de profissionais diferenciados para continuarem competitivas.
Muito mais importante para as organizações que possuir recursos e tecnologias é ter pessoas que possam utilizar de forma otimizada a gama de subsídios que uma organização oferece para torná-la valorizada, reconhecida e capaz de agregar valor para clientes, fornecedores, acionistas e funcionários. Apesar dessa consciência, as organizações consideram complexa a relação empresa-funcionário, uma vez que ao contrário das máquinas, que se constituem um patrimônio da empresa, as competências individuais têm sido um investimento pessoal colocado à disposição das organizações até o momento oportuno.
Organizações e consultorias especializadas em recrutamento e seleção precisam, de fato, decidir quais serão os melhores métodos para a identificação dos talentos disponíveis no mercado. Selecionar por competências, no entanto, exige que as empresas possuam uma Gestão por Competência otimizada onde exista o mapeamento detalhado das competências necessárias para cada função dentro das organizações. Só assim se terá respaldo para encontrar no mercado as pessoas mais competentes, que possam transceder os pré-requisitos de um determinado cargo e, assim, ofereçam para as empresas o que tem de melhor: sua capacidade de realizar, criar e inovar.
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¹ CARVALHO, Iêda Maria Vecchioni; PASSOS, Antônio Eugênio Valverde Mariani; SARAIVA, Suzanna Barros Corrêa. Recrutamento e seleção por competências. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Core competences sob a ótica de Prahalad e Hamel


De fato, as competências essenciais representam a vida das empresas. Isto porque promovem a aprendizagem coletiva e se traduzem no envolvimento e no compromisso de se superar todos os obstáculos e limites impostos pelo ambiente externo através da junção das competências essenciais com as individuais de forma inovadora.
- Envolvem muitos níveis de pessoas e todas as funções;
- Não diminuem com o uso, pelo contrário, são fortalecidas quando são aplicadas e compartilhadas;
- Fornecem acesso potencial para uma grande variedade de mercados.
Confira o artigo na íntegra (em inglês): http://faculty.fuqua.duke.edu/~charlesw/s591/Bocconi-Duke/Papers/C08/Prahalad_Hamel_1990.pdf
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Dica de leitura: Gestão de RH por competências e a empregabilidade

sábado, 22 de agosto de 2009
Remuneração variável

Isto porque este tipo de remuneração tem como pressuposto claro o reconhecimento dos talentos e dos esforços realizados pelas pessoas nas organizações e, como consequência, o incentivo ao desenvolvimento de competências pessoais e organizacionais.
Ganha mais quem se dedica a realizar um trabalho capaz de tornar a empresa mais competitiva. Ganha quem consegue entender o seu papel para que a empresa consiga atingir seus objetivos estratégicos. Ganha quem consegue identificar quais competências desenvolver para tornar seu trabalho mais reconhecido e ganha quem consegue obter atitude empreendedora, olhar além do seu cargo e sustentar ações inovadoras e criativas.
A remuneração variável cria um incentivo para que a busca pela excelência seja uma constante e motiva o indivíduo, as equipes e as unidades de negócio a buscarem otimizar os seus processos e o seu trabalho. Porém, para que possa de fato surtir efeito positivo, "as regras do jogo" precisam ser reconhecidas por todos, devem estar atreladas aos objetivos estratégicos da empresa e precisam ser atingíveis.
Outro aspecto importante da remuneração variável é a clara sensação de "ganha-ganha" originada pelo seu processo. Se eu me empenho e me desenvolvo e consigo atingir resultados diferenciados, a empresa ganha competitividade, clientes, lucros, mercado, reconnhecimento etc.
Esta forma de remuneração direta ou indiretamente (e se bem gerenciada!) consegue criar um clima organizacional harmônico, com conhecimento claro da cultura organizacional e das suas estratégias, já que estas passam a estar atreladas às metas de cada cargo e às core competences da organização. Não é à toa que cada vez mais as empresas estão adotando este tipo de remuneração.