terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dica de leitura: Gestão de RH por competências e a empregabilidade

Quem está à procura de um livro completo sobre Gestão por Competências precisa ler o livro Gestão de RH por competências e a empregabilidade. O livro, além de trazer assuntos atuais e diversificados sobre o tema, permite ao leitor desenvolver um raciocínio crítico sobre o processo de Gestão por Competências no mundo e no Brasil.
O livro também trata da importância de se aliar as estratégias organizacionais aos subsistemas de gestão de pessoas como uma oportunidade de se identificar e desenvolver competências individuais e organizacionais capazes de gerar produtos e serviços diferenciados neste mercado dinâmico em que vivemos.

Para quem gosta do tema esta é uma leitura obrigatória!

sábado, 22 de agosto de 2009

Remuneração variável

A remuneração variável, indubitavelmente, tem sido uma ferramenta capaz de gerar vantagem competitiva para as organizações, além de propiciar o aumento do desempenho organizacional e alavancar o market share dessas empresas.

Isto porque este tipo de remuneração tem como pressuposto claro o reconhecimento dos talentos e dos esforços realizados pelas pessoas nas organizações e, como consequência, o incentivo ao desenvolvimento de competências pessoais e organizacionais.

Ganha mais quem se dedica a realizar um trabalho capaz de tornar a empresa mais competitiva. Ganha quem consegue entender o seu papel para que a empresa consiga atingir seus objetivos estratégicos. Ganha quem consegue identificar quais competências desenvolver para tornar seu trabalho mais reconhecido e ganha quem consegue obter atitude empreendedora, olhar além do seu cargo e sustentar ações inovadoras e criativas.

A remuneração variável cria um incentivo para que a busca pela excelência seja uma constante e motiva o indivíduo, as equipes e as unidades de negócio a buscarem otimizar os seus processos e o seu trabalho. Porém, para que possa de fato surtir efeito positivo, "as regras do jogo" precisam ser reconhecidas por todos, devem estar atreladas aos objetivos estratégicos da empresa e precisam ser atingíveis.

Outro aspecto importante da remuneração variável é a clara sensação de "ganha-ganha" originada pelo seu processo. Se eu me empenho e me desenvolvo e consigo atingir resultados diferenciados, a empresa ganha competitividade, clientes, lucros, mercado, reconnhecimento etc.

Esta forma de remuneração direta ou indiretamente (e se bem gerenciada!) consegue criar um clima organizacional harmônico, com conhecimento claro da cultura organizacional e das suas estratégias, já que estas passam a estar atreladas às metas de cada cargo e às core competences da organização. Não é à toa que cada vez mais as empresas estão adotando este tipo de remuneração.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Para refletir

"Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar."
(Anatole France)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mary Parker Follett: você a conhece?

Tive o meu primeiro contato com a história de Mary Parker Follett no MBA em Gestão de Pessoas e fiquei muito interessada em saber mais sobre esta mulher que poucos conhecem e por sua contribuição para a Administração e em especial para a Gestão de Pessoas. Não compreendo porque o mundo tratou de esquecê-la, de sufocá-la e de desmerecer todos os seus estudos.

Você nunca ouviu falar em Mary Parker Follett antes? Nem eu... Por que será que os cursos de graduação (ou pelo menos a sua maioria) não a exploram quando estudamos a Escola das Relações Humanas?

Follett nasceu em 1868 em Quincy e morreu em 1933 no Reino Unido. Formou-se em administração pública, direito, filosofia e economia e viveu num momento em que a sociedade tinha como essência a concepção do Homo economicus defendida por Taylor, Fayol e Ford. Junto com Elton Mayo, Likert, Herzberg, McGregor, Bennis e Barnard passou a defender a Teoria das Relações Humanas, que ganhou força com a quebra da bolsa de valores de Nova York e com a Grande Depressão.

Durante a sua carreira, Mary Parker Follett escreveu três livros onde defendia a sua percepção sobre o que achou conveniente denominar de Resposta Circular e Conflito Construtivo. Sabe aquele ditado conhecido de que de as pessoas, quando interagem, deixam um pouco de si no outro e levam um pouco do outro consigo? Pois é, essa é a essência da Resposta Circular. Follett afirma que há uma influência natural entre as pessoas que acabam por absorver a percepção que o outro tem do mundo. Com relação ao Conflito Construtivo, Follett defende que o conflito é importante e necessário para que surjam idéias criativas e inovadoras. Além disso, divide o conflito em três categorias, conforme elaborei abaixo:

Apesar de viver em uma sociedade extremamente machista, Follett foi a primeira a questionar o Taylorismo vigente na época e a criticar os princípios da Administração Científica. Segundo esta estudiosa, o ser humano só se desenvolve através da delegação de responsabilidades, da integração e da exploração criativa no trabalho.

Como uma estudiosa batizada por Peter Drucker como a “profeta do gerenciamento” pode deixar de ser estudada e analisada? Será que este foi o preço do preconceito pago por ela ter sido uma mulher visionária numa época em que as mulheres mais do que nunca eram vistas como incapazes e obrigadas a possuir um comportamento submisso? Difícil saber... O importante agora é resgatar a sua contribuição para que possamos ao menos analisar, criticar e utilizar os seus conceitos e princípios nas empresas e na vida.

Quer saber mais?


Following in the footsteps of Mary Parker Follett

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Parábola: Martelada

Um navio carregado de ouro, revestido de todo o cuidado e segurança, atravessava o oceano quando, de repente, o motor enguiçou.

Imediatamente, o comandante mandou chamar o técnico do porto mais próximo.

O técnico chegou de helicóptero e trabalhou durante uma semana, porém sem resultados concretos.

Chamaram então o melhor engenheiro naval do país. O engenheiro trabalhou três dias inteiros, sem descanso, mas nada conseguiu.

O navio continuava enguiçado.

A empresa proprietária do navio mandou, então, buscar o maior especialista do mundo naquele tipo de motor. Ele chegou, olhou detidamente a casa das máquinas, escutou o barulho do vapor, apalpou a tubulação e, abrindo a sua valise, retirou um pequeno martelo. Deu uma martelada em uma válvula vermelha (que estava emperrada) e guardou o martelo de volta na valise.

Mandou ligar o motor e este funcionou perfeitamente na primeira tentativa.

Dias depois, chegaram as contas ao escritório da empresa de navegação.
Por uma semana de trabalho, o técnico cobrou R$ 700.

O engenheiro naval cobrou, por três dias de trabalho, R$ 900.

Já o especialista, por sua vez, cobrou R$10,000.00 pelo serviço.

Atônito com esta última conta, o Diretor Financeiro da empresa enviou um telegrama ao especialista, perguntando: "Como você chegou a esse valor de R$10 mil por cerca de 1 minuto de trabalho e uma única martelada?"

O especialista, então, enviou as seguintes especificações, no cálculo dos seus honorários profissionais à empresa :

Por dar uma martelada .......................................... R$ 1

Por saber exatamente onde bater com o martelo ....... R$ 9.999

O que vale, na prática, não é dar a martelada, mas saber onde bater com o martelo. A martelada você pode até delegar para outro...".

Pense nisso. Quanto realmente vale um profissional que sabe exatamente onde bater com o martelo?

Autor Desconhecido

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Inveja no local de trabalho: você já passou por isso?

Você está super feliz com o seu novo emprego, resolve se dar um banho de loja, decide dar uma repaginada no visual, vai dormir “sorrindo com as paredes”, acorda super disposto para encarar o novo desafio e quando chega no trabalho sente aquele peso de forças negativas pairando sobre você...

Quem nunca passou por isso? Isso, meu caro amigo, é a força da inveja rondando o seu ser!

Ninguém pede para ser alvo desse tipo de coisa no ambiente de trabalho, mas devemos estar prontos para lidar com este tipo de situação. A inveja no trabalho acontece quando uma pessoa insegura e ciente das suas fragilidades vê em você uma pessoa competente, bem resolvida, reconhecida pelo seu bom desempenho. Até aí tudo bem. Você simplesmente ignora essa praga humana e se concentra no seu trabalho.

O ruim é quando esta pessoa, que geralmente faz parte da sua equipe, tenta boicotar o seu trabalho para poder se promover em cima disso. É necessário ter muito jogo de cintura para não perder a paciência e até mesmo a motivação. Se estas pessoas usassem toda a energia para desempenhar com primazia as suas atividades não precisariam perder tempo se questionando se a sua roupa é nova, de quanto foi o seu bônus ou como foi a sua avaliação de desempenho.

Muitos podem ser os impactos da inveja no trabalho, já que ela:

- Modifica o clima no trabalho;
- Impacta a obtenção de resultados;
- Dificulta a comunicação interpessoal;
- Prejudica o relacionamento da equipe;
- Diminui a performance individual e do grupo.

Isso só para citar alguns poucos pontos negativos...

Não confunda a inveja com competição. Esta última pode até ser bastante benéfica. Muitas organizações atualmente estimulam a competição entre parceiros de uma mesma área ou grupos de setores diferentes com o objetivo de otimizar os seus resultados e incentivar a criatividade e a inovação das equipes e por isso deve ser bem gerenciada. A inveja, por sua vez, procura degradar a imagem do ser invejado e quem inveja sofre por possuir este sentimento tão pequeno.

Se você, leitor, reconhece que sente inveja, tente trabalhar a sua auto-estima. Se você sente que é invejado, ignore este fato e dê o melhor de si no trabalho.

E lembre-se: "Não grite sua felicidade tão alto, a inveja tem sono leve." (Autor Desconhecido)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Dica de leitura: As pessoas na Organização


Quem está à procura de um livro sobre Gestão de Pessoas com linguagem clara, porém com conteúdo aprofundado sobre temas da área não pode deixar de ler o livro As Pessoas na Organização da editora Gente. O livro traz uma reunião de artigos que instigam o emprego de um pensamento crítico sobre temas como Motivação, Gestão Estratégica de Pessoas, Gestão de Competência, Avaliação de Desempenho, Comunicação Interpessoal, Recrutamento e Seleção, Liderança, Comportamento Organizacional, QVT, Educação Corporativa, dentre tantos outros.

O livro se torna mais interessante ainda se for compartilhado com outros profissionais da área, já que levanta questões que dão pano pra manga para discussões interessantes sobre como temos desempenhado o nosso papel de gerir pessoas.

Vale a pena ler!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O que você está lendo hoje?

Estava um dia desses no trânsito e uma rádio local começou a transmitir o seu momento literário e uma frase me chamou a atenção: “dizem que nós não escolhemos os livros, eles é que nos escolhem”. Achei esta frase muito profunda e... sabe que eu acredito nisso?! Parece loucura, mas se formos prestar atenção, parece que é verdade!

Somos atraídos por eles e parece que eles estão destinados a nós. Todos os livros têm os seus donos. Há aqueles mais reservados que escolhem donos ciumentos, que não gostam de emprestá-los. Há aqueles extrovertidos que adoram passar de mão em mão e aqueles tímidos que mesmo os donos ficam cheio de dedos ao manuseá-los. Eles são nossos confidentes, amigos leais nos momentos de solidão. São a busca constante do conhecimento e a simbologia materializada da construção do saber.

Comprar um livro é quase que um processo de amor à primeira vista. Você analisa todos os seus atributos, mesmo sem conhecê-los na profundidade e já sente o desejo de que ele faça parte da sua vida. Como conseqüência, vem logo logo o amor. Aquele livro passa a ter um significado para você e você sente a necessidade de externar isso, recomendando-o para as pessoas que você considera terem a ver com ele. O contrário também pode acontecer. A paixão pode se transformar numa desilusão. Você percebe que aquele livro não está de acordo com as suas expectativas e então ele acaba entrando no esquecimento.

Sou uma dessas pessoas apaixonadas por livro, às vezes caio de amores, às vezes me decepciono. Por isso, vez por outra postarei aqui a minha percepção sobre alguns livros da nossa área. O mais importante de tudo é que mesmo sendo bom ou ruim, os livros sempre acabam nos ensinando alguma coisa.

E você? O que está lendo hoje?

domingo, 19 de abril de 2009

Liderança: teoria x prática


O tema liderança é, atualmente, comum a todas as pessoas. Podemos encontrar nas livrarias uma vasta bibliografica sobre o tema, cursos sobre como desenvolver líderes prometem vender idéias milagrosas para tornar de fato as pessoas líderes e competitivas e até filmes ganham público notório por abordarem o assunto.

Na verdade a liderança está no incosciente de todos. Vivemos em um mundo altamente competitivo que, de fato, exige a atuação de profissionais pró-ativos, que façam a diferença e que possam fazer com que a empresa se torne competitiva num mercado cheio de mudanças.

O que parece que poucos se deram conta, no entanto, é que antes de tudo ser líder exige um transformação pessoal muito difícil por ter que envolver quebra de paradigmas e o exercício de uma nova postura, além do desenvolvimento de novas habilidades.

O que podemos perceber nas organizações é que há muitos gerentes querendo executar o papel de líder sem se darem conta que liderar é, antes de tudo, se doar de coração para um causa conjunta em que a vida das pessoas com limitações, valores e expectativas têm um peso nas decisões.

Ninguém é insubistituível, mas todos são importante quando o foco é atingir os objetivos orgarnizacionais e para isso é fundamental que todos estejam motivados e possam ser reconhecidos por seus esforços e colaborações.

O grande desafio é aliar as práticas gerenciais a características importantes da liderança, como: comunicação eficaz, espírito inovador, desenvolvimento de competências, interesse genuíno nas pessoas, criativiade e proatividade, entre outros.

Só assim teremos a certeza de que estamos todos no mesmo barco e que ninguém está remando contra a maré.