quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mary Parker Follett: você a conhece?

Tive o meu primeiro contato com a história de Mary Parker Follett no MBA em Gestão de Pessoas e fiquei muito interessada em saber mais sobre esta mulher que poucos conhecem e por sua contribuição para a Administração e em especial para a Gestão de Pessoas. Não compreendo porque o mundo tratou de esquecê-la, de sufocá-la e de desmerecer todos os seus estudos.

Você nunca ouviu falar em Mary Parker Follett antes? Nem eu... Por que será que os cursos de graduação (ou pelo menos a sua maioria) não a exploram quando estudamos a Escola das Relações Humanas?

Follett nasceu em 1868 em Quincy e morreu em 1933 no Reino Unido. Formou-se em administração pública, direito, filosofia e economia e viveu num momento em que a sociedade tinha como essência a concepção do Homo economicus defendida por Taylor, Fayol e Ford. Junto com Elton Mayo, Likert, Herzberg, McGregor, Bennis e Barnard passou a defender a Teoria das Relações Humanas, que ganhou força com a quebra da bolsa de valores de Nova York e com a Grande Depressão.

Durante a sua carreira, Mary Parker Follett escreveu três livros onde defendia a sua percepção sobre o que achou conveniente denominar de Resposta Circular e Conflito Construtivo. Sabe aquele ditado conhecido de que de as pessoas, quando interagem, deixam um pouco de si no outro e levam um pouco do outro consigo? Pois é, essa é a essência da Resposta Circular. Follett afirma que há uma influência natural entre as pessoas que acabam por absorver a percepção que o outro tem do mundo. Com relação ao Conflito Construtivo, Follett defende que o conflito é importante e necessário para que surjam idéias criativas e inovadoras. Além disso, divide o conflito em três categorias, conforme elaborei abaixo:

Apesar de viver em uma sociedade extremamente machista, Follett foi a primeira a questionar o Taylorismo vigente na época e a criticar os princípios da Administração Científica. Segundo esta estudiosa, o ser humano só se desenvolve através da delegação de responsabilidades, da integração e da exploração criativa no trabalho.

Como uma estudiosa batizada por Peter Drucker como a “profeta do gerenciamento” pode deixar de ser estudada e analisada? Será que este foi o preço do preconceito pago por ela ter sido uma mulher visionária numa época em que as mulheres mais do que nunca eram vistas como incapazes e obrigadas a possuir um comportamento submisso? Difícil saber... O importante agora é resgatar a sua contribuição para que possamos ao menos analisar, criticar e utilizar os seus conceitos e princípios nas empresas e na vida.

Quer saber mais?


Following in the footsteps of Mary Parker Follett

Um comentário:

Anônimo disse...

SER AMIGO

Meu melhor amigo é aquele que consegue retirar de dentro de mim o que existe de melhor.

P ara que você possa encontrar um verdadeiro amigo, antes de mais nada você tem que ser amigo. Não tenha nenhuma outra agenda, a não ser a de ser o melhor amigo que você puder ser.

No entanto, ao fazer um amigo e começar a desenvolver um relacionamento com ele, não corra necessariamente atrás de alguém que concorde com você em todos os ângulos possíveis e imagináveis. Busque uma pessoa capaz de desafia-lo a ser o melhor que você pode vir a ser; alguém que tenha a habilidade de lhe falar honesta e abertamente.

O verdadeiro amigo é aquele que pode feri-lo pela dureza de suas palavras. Contudo, as feridas provocadas pelo amigo sincero são as mesmas que irão desenvolver em você a cura capaz de levá-lo às mais elevadas realizações.

Que vc tenha um lindo e maravilhoso fim de semana. Aproveite e lembre-se de curti-lo com segurança, paz, amor e muita luz.

Antonio Educando com o Karatê
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